segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Reino Plantae

Os organismos do Reino Plantae são multicelulares, com células eucarióticas. São autossuficientes, ou seja, produzem o próprio alimento através da fotossíntese, sendo assim chamados de autótrofos. Todas as células vegetais possuem celulose em sua parede celular, vacúolos e cloroplastos em seu interior.
Os vegetais foram os primeiros colonizadores do planeta Terra. Graças à sua autossuficiência alimentar, eles conseguiram conquistar o ambiente. É através das plantas que a vida no planeta se mantém.
Os vegetais são classificados quanto à presença ou ausência de flores. As plantas que não possuem flores e cuja estrutura reprodutora é pouco visível são chamadas de criptógamas; e as plantas que possuem flores e cuja estrutura reprodutora é bem visível, denominamos fanerógamas.
As plantas, quanto à presença ou ausência de vasos condutores, são classificadas em plantas avasculares vasculares.
As plantas avasculares são destituídas de vasos condutores da seiva. Os filos que apresentam vegetais avasculares são:
• Filo Bryophyta (musgos);
• Filo Hepatophyta (hepáticas);
• Filo Anthocerophyta (antóceros).
As plantas vasculares, também chamadas de traqueófitas, possuem vasos condutores de seiva. Dentre os vegetais vasculares há os que possuem sementes e os que não possuem sementes.
Os filos que possuem vegetais vasculares, que não possuem sementes, são:
• Filo Pterophyta (samambaias e avencas);
• Filo Lycophyta (licopódios e selaginelas);
• Filo Sphenophyta (cavalinha);
• Filo Psilotophyta (psilotáceas).
Os filos vegetais que apresentam plantas vasculares com sementes são as Gimnospermas e as Angiospermas.
1. Gimnospermas: vegetais que não apresentam flores, criptógamas e nem frutos.
• Filo Coniferophyta (pinheiros e ciprestes);
• Filo Cycadophyta (cicas);
• Filo Gnetophyta (gnetáceas);
• Filo Ginkgophyta (gincobilobas).
2.    Angiospermas: vegetais que apresentam flores e frutos.
• Filo Magnoliophyta ou Anthophyta (árvores, capins, etc.).
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TALOFITAS:
alófitas são organismos pluricelulares, tradicionalmente considerados plantas, de estrutura muito simples, e caracterizados por não apresentarem diferenciação celular na raizcaules e folhas, tendo um corpo vegetativo pouco diferenciado denominado talo.
  • Possuem tecido único, não diferenciado: o TALO. Ou seja, apresentam multicelularidade com interdependência;
  • São encontradas na água, no solo, e no corpo de plantas e animais;
  • Possuem nutrição autotrófica;
  • Compreendem as algas pardas ou marrons (feofícias ou feófitas), vermelhas (rodofíceas ou rodófitas) e verdes (clorofíceas ou clorófitas);
  • A reprodução é sexuada e assexuada, por ciclo reprodutivo alternante e haplodiplobionte, ou por fragmentação.
  • São algas do reino protista.
  • São seres clorofilados e:
    • Possuem Clorofila A em seus cloroplastos
    • Possuem pigmentos acessorios como os caroteoides
  • Possuem a parede celular celulósica
  • Possuem como reserva energetica o AMIDO
  • Resultado de imagem para reino plantae talofitas


BIOFITAS:
Briófitas pertencem ao reino Plantae e, desta forma, são eucariontes, fotossintetizantes e multicelulares. Estes organismos não possuem vasos condutores de seiva, nem estruturas rígidas de sustentação, justificando seu pequeno porte. Assim, o transporte de substâncias se dá por difusão e ocorre de forma lenta.
São encontradas predominantemente em ambientes úmidos, porém podem ser vistas em água doce, em locais extremamente secos ou mesmo nos polos da Terra. Estão divididas em três filos: Bryophyta, Hepatophyta e Anthocerophyta; sendo os indivíduos do primeiro os mais conhecidos por nós.
A parte permanente das briófitas é o gametófito (n). O esporófito (2n) depende deste último para sua nutrição, e não perdura por muito tempo.
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As briófitas dependem da água para a reprodução sexuada. Nesta situação, os gametas masculinos (anterozoides) se deslocam, com auxílio de seus flagelos, até os gametas femininos da planta (oosfera). Ao fecundar, o zigoto sofre mitoses e forma um embrião.
O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período, e o esporófito morre.
Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, darcontinuidade a este ciclo.Resultado de imagem para reino plantae briófitas
Briófitas podem, ainda, se reproduzirem por fragmentação, na qual fragmentos de um indivíduo dão origem a outros gametófitos; ou por meio de propágulos: estruturas que se formam no interior de conceptáculos e que depois se desprendem, e se desenvolvem no solo.

 Pteridófitas:
O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.
Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.
O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.
Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.
Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.
Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.
Resultado de imagem para reino plantae pteridófitas

gimnospermas:
Gimnospermas (do grego gymnos = nu; e sperma = semente) é uma subdivisão do Reino Plantae, cujas plantas são vasculares, contudo não possuem sementes contidas em frutos (as sementes nuas). Sendo essa uma das características fundamentais ao grupo durante a evolução, apresentando estruturas produtoras de gametas bem visíveis (fanerógamas), possibilitando a partir de então a conquista definitiva do ambiente terrestre, sem a necessidade de água como meio intermediador para fecundação dos gametas.

Portanto, a semente é uma estrutura reprodutiva que se forma a partir do desenvolvimento do óvulo (modificação vegetal – uma folha fértil), as primeiras traqueófitas a manifestarem essa condição.

Assim, a planta propriamente dita é o esporófito, geração predominante sobre o gametófito, que é menor e cresce dentro do esporófito, formando elementos que reunidos em uma estrutura denomina estróbilo (femininos e masculinos).

Os Estróbilos masculinos são chamados de microsporângios, que por meiose produzem os micrósporos (esporos haploides), passando por divisão mitótica, originando o gametófito masculino (grão de pólen). Da mesma forma ocorre com os estróbilos femininos, porém, recebendo a seguinte denominação: megasporângio, resultante nos megásporos, formando o gametófito feminino (óvulo, contendo a oofera).

Os gametas se encontram por meio da polinização, principalmente proporcionada pelo vento, transportando o grão de pólen até o óvulo, emitindo um tubo polínico conduzindo o núcleo espermático que irá fecundar a oosfera.

Depois da fecundação forma-se o zigoto, dividindo-se por mitose, dando origem ao embrião que se desenvolverá em um novo esporófito, inicialmente com estruturas primárias: com uma radícula, um caulículo e gêmulas.

Esse grupo é subdividido em quatro divisões: Coniferophyta (coníferas), Cycadophyta (cicas), Gnetophyta (gnetófitas) e Ginkgophyta (gincófitas).
angiospermas:
As angiospermas conquistaram definitivamente o ambiente terrestre graças ao seu grau de complexidade, diversidade e distribuição geográfica.
Estrutura das angiospermas. Ilustração: BlueRingMedia / Shutterstock.com
É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A principal característica deste grupo é a presença do fruto e das flores. A flor contém os óvulos e podem estar agrupadas em inflorescências ou estar solitárias. As flores possuem estruturas para atrair polinizadores como lindas pétalas coloridas.

Grupos de angiospermas

Monocotiledôneas: nesta classe estão cerca de 65.000 espécies como gramíneas, palmeiras e orquídeas. As plantas deste grupo possuem raiz fasciculada e as nervuras das folhas são paralelas. A semente possui apenas um cotilédone. Normalmente o ciclo de vida é curto.
Dicotiledôneas: Abrigam cerca de 165.000 espécies. A semente possui dois cotilédones, a raiz pode ser axial ou pivotante. A nervura das folhas é reticulada. As flores são tetrâmeras ou pentâmeras. Normalmente apresentam ciclo de vida longo.

Reprodução

As angiospermas são heterosporadas e o tamanho dos gametófitos é muito reduzido. Não há formação de anterídios e arquegônios.
pólen é levado até o estigma da flor. Ali ele germina e produz o tubo polínico até o gametófito feminino. Os gametas masculinos são aflagelados. O óvulo fecundado vai desenvolver uma semente, envolta pelo ovário, que se desenvolve em fruto.
Os processos de formação do megagametófito e dos núcleos polares são chamados de megaesporogênese e megagametogênese.
Normalmente as angiospermas fazem fecundação cruzada, porém algumas se reproduzem por autopolinização.
Estrutura das angiospermas. Ilustração: BlueRingMedia / Shutterstock.com

ai um vídeo pra vocês top:
https://www.youtube.com/watch?v=-h8heeA2lrQ

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